Mulher aparece 30 anos depois de ser dada como desaparecida

  • Redação TVI
  • 4 set, 15:09
Mulher aparece 30 anos depois de ser dada como desaparecida - TVI

Conheça mais um caso de A Sentença.

Na «Sentença», um formato conduzido por João Patrício, ficamos a conhecer o caso «A sombra do passado».

Júlia cruzou-se com uma mulher que parecia necessitar de ajuda, mas pouco ou nada conseguiu perceber sobre ela. Com a ajuda de um amigo, percebeu que podia tratar-se de uma pessoa desaparecida há cerca de 30 anos a quem, alegadamente, resta apenas um familiar.

Júlia recorda que estava numa estação de metro em Lisboa e que uma estranha, com pouco vocabulário e com fome, lhe pediu ajuda. Júlia acedeu ao pedido e deu-lhe uma refeição num restaurante. Durante a refeição, tentou retirar informações, mas não conseguiu. De forma a tentar perceber mais, Júlia convidou-a a ir para casa, mas Ilda, como se dizia chamar, não quis entrar. Júlia tem uma caravana estacionada perto de casa e Ilda aceitou ficar lá.

Intrigada, Júlia admite ter tirado fotografias à mulher e publicou-as nas redes sociais, contudo, nenhuma informação chegou. Jornalista de profissão, Júlia contactou um amigo agente judiciário que, através das impressões digitais, descobriu que poderia haver uma relação entre Ilda e uma menina que desapareceu há 30 anos.

Depois disso, Júlia procurou em vários registos e descobriu que o único familiar vivo é Guilherme Cunha que, apesar de corroborar a história do desaparecimento, se recusa a fazer o teste de adn para ver realmente se esta mulher é sua familiar. 

O juiz Hélder Fráguas leu a sentença e o tribunal não pode apreciar o pedido de Júlia porque ela não tem legitimidade para essa requisição. 
 

Relacionados