Rúben Boa Nova apresentou na gala deste domingo a sua curva da vida, com momentos verdadeiramente emocionantes. O concorrente começou por recordar a fase inicial da sua infância e adolescência.
«Passámos algumas dificuldades. O meu pai decidiu abrir uma barbearia, as coisas não correram muito bem e o meu pai decidiu ter mais um trabalho. Perdi grande parte do meu pai porque ele trabalhava muito para a gente ter uma vida minimamente estável», contou emocionado.
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Quanto à escola, Rúben Boa Nova revelou que fez «até ao 12.º ano sem problema nenhum, falava muito e tinha os professores a dizer que eu não ia ser nada na vida. Fui para a tropa, cresci, aprendi, estudei e comecei a ganhar o meu ordenado».
«Em 2019 fui colocado na judiciária militar e entrei na faculdade. Era difícil trabalhava das 9h30 as 17h30, entrava na faculdade das 18h às 23h. Não aproveitei muito da minha adolescência, não me divertia. Chegava ao quarto e não tinha jantar, jantava pão com manteiga», recordou.
Depois, surgiu a mulher na sua vida. «Em 2011 conheci a Tatiana. Começamos a falar todos os dias, mas nunca imaginaria que ia casar ou ter filhos com ela. Em 2013 entrei na «Casa dos Segredos 3», não sabia para o que vinha mas isso uniu-nos e foi aí que eu vi que estava apaixonado por ela», afirmou.
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«Chegar cá fora, ter ganho, deu-me muita força», disse emocionado. «Em 2015 abrimos o nosso primeiro negócio em conjunto. Em 2017 morre uma avó minha, que gostava muito, de suicídio», contou.
Mas os marcos não pararam por aqui. «Em 2017 finalmente casei com a mulher da minha vida. Em 2018 descobri que ia ser pai e nasceu o Lourenço prematuro a 21 de dezembro. Gostava de ter estado mais presente no hospital, mas tive muito trabalho e mal consegui lá ir», referiu.
«Ele não era uma criança fácil. Nasceu prematuro, depois veio com um problema na anca e era preciso andar com duas e três fraldas para não juntar as pernas, fazia bronquiolites, tinha muitas cólicas, não conseguia dormir», revelou.
Rúben Boa Nova continuou: «Em 2020 foi o melhor e o pior ano da minha vida. O melhor porque consegui comprar a casa dos meus sonhos. Mas veio o Covid e fiquei quase dois meses sem receber, fui quase à falência. Veio a família para me sustentar».
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«Mas o pior de tudo foi quando no meio das mudanças, começamos a olhar mais para o Lourenço. Ele ainda não falava e não é normal um bebé de um ano e meio não falar. Procuramos médicos, especialistas e cheguei a duvidar que o meu filho poderia inclusive não falar. Poderia nem sequer chegar a dizer "pai gosto muito de ti"».
Para o concorrente esta «foi a pior fase da minha vida. Caí, fui abaixo, não queria estar nem falar com ninguém. Passou-me muitas coisas más pela cabeça, inclusive pensei na palavra suicídio. Uma estupidez tremenda. Fiquei triste, desgostoso», recordou.
«Mas depois comecei a pensar nas coisas boas. Estamos em 2022 o meu filho já diz tudo, fala, compreende, tem as suas limitações que serão ultrapassadas e tem uns pais que o amam. Fui novamente convidado para o Big Brother. Coisas boas também podem acontecer a pessoas boas», concluiu.
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