Na noite passada, Ana Barbosa deu-se de caras com Débora, sozinha na sala, e por isso fez-lhe companhia. Ainda que estivesse privada de sono há algumas horas e tivesse recebido o privilégio de estar isenta de realizar tarefas domésticas e por isso, podia ir dormir mais cedo, acompanhou a colega, dado que os restantes colegas não o fizeram. Hoje de manhã, a gestora não poupou Bruno e atirou-lhe à cara que fez com Débora, aquilo que tanto criticou nos restantes colegas, quando estes o deixaram de parte e sozinho em casa na festa de Débora. «Foste individualista, foste lá para dentro e não pensaste na Débora (...) depois fazes-te de cão morto, mas pelos vistos também a deixaste sozinha» alegou a gestora, ao que o arquiteto não se conteve e ripostou: «És a pessoa mais individualista que andas aqui».
A discussão não ficou por aqui e ambos continuaram a lançar farpas. O arquiteto acusou a gestora de não realizar as tarefas semanais porque tem um problema de saúde, mas problemas todos têm: «Cada vez que qualquer coisa acontece armas um espalhafato e começas a chorar e dizes que tens muitas dores». Bruno acrescentou ainda: «Eu tenho um problema de saúde mas tenho de ficar acordado porque ninguém te deu atenção enrolada no plástico? (...) Eu neste momento estou mal, estou com um problema mental».
A gestora também não se deixou ficar: «Tu foste individualista, só tens de aceitar e dizer que é verdade (...) Tu não pensaste em mim, sabias que eu tinha um privilégio e que ia dormir». O arquiteto, por sua vez, acusou a pressão psicológica novamente e questionou a gestora: «Tu viste a forma como eu estava ali fora e dizes-me uma coisa destas? Sabes o nojo que estou a ter de ti?». Bruno acabou por abandonar a sala: «Vai bugiar meu, não te dou mais conversa».
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