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Curva da vida - André recorda princípio de anorexia: «Estava a matar-me a pouco e pouco»

  • 26 nov 2023, 23:54
Curva da vida - André recorda princípio de anorexia: «Estava a matar-me a pouco e pouco» - Big Brother

Conheça a impressionante história do concorrente.

André Lopes partilhou a sua curva da vida este domingo e revelou a sua história repleta de altos e baixos, começando por recordar o divórcio dos pais, que o deixou sozinho com a mãe. 

«Senti-me o homem da casa, o eu pai nunca me deixou faltar nada, mas nunca foi muito presente. Tive altos e baixos, a pessoa em quem mais confiava era a minha avó materna, a pessoa de quem mais me orgulho, uma mulher de armas», afirmou. 

André continuou: «Em 2009 a minha mãe apresenta-me ao meu padrasto, um homem incrível que aparece na altura certa. Quando eu vi que ela era o homem da casa senti quase que podia voltar à minha vida. Vou ter sempre esta divida de gratidão».

«Em 2011 tive um princípio de anorexia, levava lanche para a escola e não comia, o meu peso começou a descer, a descer, todos os dias me via ao espelho e nunca me dava por satisfeito», contou.

O concorrente acrescentou: «Lembro-me de ter muitas tonturas, muita dor de cabeça. Sentia-me fraquinho, não tinha muita força, estava-me a matar a mim mesmo a pouco e pouco. Este assunto ficou resolvido com um terapeuta». 

«Em 2012 tive o momento mais alto e o mais triste da minha vida. A minha mãe revela-me que está gravida, mas a minha irmã nasce com uma encefalopatia hipoxico isquémica, ou seja, estava com o cordão umbilical enrolado à volta do pescoço», partilhou André.

O concorrente contou ainda que foi logo ao hospital ver a irmã: «Foi muito duro, estava cheia de fios, máquinas, tudo a apitar e esteve 26 dias internada, foram momentos muito angustiantes. Quando a minha mãe saiu da maternidade o prognóstico não era o melhor. Não foi fácil, cada passinho que ela dava nós celebrávamos como uma vitória». 

«Em 2015 eu descobri que tinha uma perturbação obssessiva compulsiva. O facto de eu ser organizado não era só organização, tinha vários rituais. Era uma doença silenciosa e as ações que eu tinha já condicionavam muito o meu dia. A minha mãe disse-me que tínhamos de procurar ajuda», revelou. 

André contou ainda que «em setembro de 2016 conheço a minha namorada, durou seis anos. Em 2018 entrei na faculdade. Estava 100% focado em trabalho e perdi a minha relação». 

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