Marco Costa ficou desiludido com uma atitude de Bernardo Sousa e fez questão de demonstrar o seu desagrado: «Falaste de mim nas minhas costas. E foi mal, não foi bem. Eu não o fiz. Eu não o faço. O que eu disser ali, digo-te na cara. (...) Se tivesses tomates, terias dito: “Ó Marco, és um sonso.” Eu ia perguntar-te porquê e tu ias explicar-me. É bem pior ouvir ali.»
O piloto ainda tentou justificar-se, apontando que ao menos expressa o que sente, mas Marco Costa voltou a criticar a falta de frontalidade do colega. Segundo o pasteleiro, houve uma quebra de confiança: «Uma coisa é teres mau feitio, outra coisa é falares mal de mim. Tu passaste daqui para aqui. Eu não falei mal de ti a ninguém. A minha atitude mudou contigo? Não! Agora, confiar em ti? Menos. Cabe-te a ti ou ao jogo ou ao que for voltares para aqui ou ires para ali. Porque eu sou assim.»
A amizade ficou beliscada, mas Marco Costa está disposto a dar uma oportunidade a Bernardo Sousa: «Eu não falhei contigo. Eu não fui mal-educado. Eu não te fiz nada. Tu falaste mal de mim e nem sequer tiveste tomates para me falar na cara. Mas sabes uma coisa? Isso é a tua cena, Bernardo. Foste tu que disseste aquilo, não fui eu. A partir daqui, está tudo ok. A semana passada já passou. Vamos a outra semana. Vamos ver como é que tu és.»
E se o piloto voltar a trair a confiança de Marco Costa? O pasteleiro antecipa esse cenário: «Se me chamares outra vez, tudo bem. Já disse: aqui dentro, ninguém me tira do sério. Se falares mal de mim outra vez, só revela o que és. Não o que sou. Sabes porquê? Eu não falo mal de ti. Eu tenho o meu feitio e as minhas coisas, mas eu não falo mal de ninguém.»
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