Cristina Ferreira esteve esta manhã no programa Dois às 10, da TVI, onde desvendou alguns pormenores do novo reality show da TVI - Triangulo - e onde falou do evento Cristina Talks, que acontece em breve no Altive Arena. Em entrevista a Maria Botelho Moniz e Cláudio Ramos, Cristina Ferreira explicou que «não se arrepende de nada» do seu percurso: «Continuo a dar tudo de mim.»
«Quem olha para mim e acha que eu tenho perdido nestes dois anos, não imagina o que eu ganhei. Eu nunca na vida me arrependi de nada do que fizesse. Eu quero estar aqui. Eu quis estar ontem, anteontem e há dois anos. Foi isso que eu quis. Eu nunca iria ficar bem comigo se eu não tivesse aceitado este desafio», explicou.
«Não te cansa que não te deixem em paz?», questionou Maria Botelho Moniz. Cristina Ferreira respondeu, visivelmente emocionada. «Cansa muito, cansa muito. Dói muito. (…) A Cristina foi fantástica enquanto veio do nada e fez o seu percurso sozinha. E estava ali, já era grande de alguma forma - ‘Agora ser mais ainda? Ter conseguido aquilo que desejou? Conseguir surpreender toda a gente e de repente ser dona da sua própria vida? Como é que ela é capaz de fazer isso.’ - E aí doí-me. Mas há uma coisa que eu vou dizer a toda a gente: eu não vou desistir de o fazer e isso não quer dizer que eu não saia deste lugar. Eu não desistir de o fazer é não desistir de ser livre. É não desistir de fazer aquilo que quero da minha vida», frisou a apresentadora e diretora de Entretenimento e Ficção da TVI.
«A TVI é minha. É minha há 20 anos, é minha e de muita gente. E quando eu me fui embora era minha, continuava a ser minha, porque dei tudo de mim enquanto aqui estive. Continuo a dar tudo de mim enquanto aqui estou», acrescentou.
«Eu quando saio eu tenho a certeza de que um dia voltaria. Não achei que fosse tão rápido, devo confessar. Achei mesmo que faria um percurso grande noutro lado e que um dia mais tarde viria aqui fechar uma porta. (…) Aconteceu, foi desafiante. Foi a vida a surpreender-me e eu não pensei porque era aqui que eu queria voltar a estar. Era aqui que eu sentia que fazia falta outra vez. O caminho estava feito do outro lado. Eu podia ter ficado lá 20 anos (…) Senti que começar aqui do zero era aquilo que a Cristina queria».
«E começar do zero para mim é o que é melhor na vida. Começas alguma coisa, correu mal, mas tu ganhaste sempre. Ganhas sempre».
