Diana Lopes esteve esta sexta-feira no programa «Dois às 10» da TVI, para falar sobre mães solteiras e a gestão da guarda dos filhos com os pais. A ex-concorrente do «Big Brother» falou sobre a sua história e deu o seu exemplo de como tudo funcionou.
«No meu caso foi um bocadinho mais complicado do que o normal, porque não tivemos a preparação para», começou por afirmar, referindo-se ao facto de não saber que estava grávida até o filho nascer.
Diana Lopes continuou: «O início não foi fácil, até que um mês e pouco depois do Afonso nascer, o pai pediu a guarda partilhada e foi aí que eu não estive de acordo, dirigi-me ao tribunal e achei por bem estipular tudo».
«Porque eu sou muito da ideia de que hoje está tudo bem, mas amanhã nós não sabemos e não queremos o que está estipulado pelo tribunal como uma coisa obrigatória, ajustamos consoante as nossas necessidades e aquilo que nos dá mais jeito», explicou.
Cláudio Ramos questionou Diana Lopes o porquê desta decisão na altura e ela respondeu: «Primeiro porque era muito cedo, acho que ainda era muito precoce eu ainda estava a amamentar. E eu sou muito da opinião que uma semana em casa da mãe e uma semana em casa do pai não é uma gestão fácil de se fazer para a criança».
«Porque a linha de educação que eu tenho e os hábitos que o Afonso tem comigo durante a semana, não iria ser igual aos que tem com o pai na semana a seguir. Eu nunca na vida iria proibir o Afonso de estar com o pai, mas não havia essa necessidade de uma semana estar comigo, outra com ele», sublinhou.
A ex-concorrente rematou: «Eu sou apologista que o pai tem exatamente os mesmos direitos que a mãe, agora se temos flexibilidade e comunicação entre os dois não é obrigatório estipular uma semana para cada lado, porque acho que isso não é benéfico para o bem-estar da criança, numa fase tão precoce».