Frederica Lima esteve esta tarde no programa «Goucha». A ex-concorrente do Big Brother contou-nos como foi a sua experiência na casa mais vigíada do país. Para além disso, ainda falou sobre um assunto mais sensível que viveu, a morte do pai.
Frederica Lima perdeu o pai aos 23 anos. «O meu pai era tudo para mim. Em toda a minha vida o meu pai nunca me falhou em nada. O meu pai ia-me pôr à escola, ia-me buscar à escola, levava-me ao karaté, ia-me buscar ao karaté, levava-me à natação, ia-me buscar à natação, levava-me ao ginásio, treinava comigo e íamos embora, íamos os dois andar de bicicleta juntos.» contou emocionada.
«O meu pai morreu e eu estava de mão dada com ele, tinha um terçozinho, ele já tinha recebido a extrema-unção também, conseguimos, eu sei que isso era importante para ele» «O meu pai era uma pessoa super leal, super respeitador, super educado e a melhor homenagem que eu lhe posso fazer é eu ser a melhor versão de mim mesma.» acrescentou.
«O meu pai era mesmo top. Nunca faltou ao respeito a ninguém, não era rígido, era super educado, tinha os valores corretos. Quem me dera a mim ter a capacidade de transmitir aos meus filhos tudo aquilo que os meus pais me transmitiram.» comentou. «A minha mãe numa fase inicial não era muito presente, ela trabalhava imenso. Depois da morte do meu pai foi muito complicada a nossa relação» contou.
Frederica recordou uma conversa que teve com o concorrente Diogo Marques: «Eu falei com ele e disse: «Olha, numa fase inicial na minha vida não me dava nada bem com a minha mãe, mesmo. Mas a minha mãe mudou»». A ex-concorrente afirma que houve uma «revolta» da sua parte: «Havia, ainda por cima tinha um pai super presente e, portanto, a minha mãe mesmo que tivesse presente em alguns momentos havia sempre uma comparação, se calhar é injusto» «Mas eu se pensar na minha mãe quando eu era mais nova ou pensar na minha mãe como é hoje, eu nunca diria que ela conseguia fazer uma mudança tão extrema, mesmo» «Eu adoro a minha mãe, amo a minha mãe». afirmou.
Frederica contou que nunca disse que amava os pais: «Às vezes as palavras fazem falta, só que às vezes nós somos orgulhosos e não temos a capacidade de o fazer. Eu acho que a primeira vez que disse ao meu pai que o amava ele já estava deitado numa cama de hospital e eu estava ao lado dele e foram os últimos dois dias, três, que ele ainda conseguia falar e eu disse-lhe isso. Depois como ele já não conseguia falar, eu tinha comprado um tablet e escrevi no tablet e ele respondia no tablet porque já não conseguia falar». «Íamos trocando mensagens «amo-te muito»». «O meu pai era um lutador, tenho um orgulho enorme nele» finalizou.
