EUA: Caçador acusado de matar e esfolar dois pastores alemães de estimação para vender as peles

EUA: Caçador acusado de matar e esfolar dois pastores alemães de estimação para vender as peles - TVI

A família passou várias semanas à procura dos animais

Um caçador norte-americano está a ser notícia em todo o mundo depois de ter matado com uma arma de caça dois cães pastores alemães de uma família. O homem alega que matou os animais acreditando que se tratavam de coiotes, espécie que é alvo de caça em muitas regiões dos Estados Unidos.

Michael Konschak, 61 anos, admitiu em tribunal que tem “vergonha” do que fez e que nunca teve “intenção de magoar” os animais, depois de ser acusado criminalmente pela justiça do Connecticut, escreve a revista People.

Os pastores alemães, de 10 anos, tinham fugido do quintal dos donos através de um buraco na cerca a 18 de novembro de 2021. Konschak alega que estava a caçar veados na zona e matou os cães, pesnado que se tratavam de coiotes (o que é legal no estado do Connecticut).

Ainda de acordo com a People, que cita fontes locais, a família passou várias semanas à procura dos animais, espalhando panfletos, fazendo apelos nas redes sociais e organizando buscas com outros membros da comunidade. Só passado um mês recebeu uma informação com uma imagem de que os animais teriam sido levados pelo caçador a um profissional para que lhes fossem removidas as peles.

O caçador acabou por ser agora detido e está acusado dos crimes de falsificação, interferência na investigação e ocultação de provas. O homem alega que, mesmo depois de mortos, continuou a acreditar que os cães eram coiotes. Porém, como sustenta a acusação, o profissional que iria fazer a esfola disse-lhe o contrário.

Os animais apenas foram encontrados depois de um membro da família dos donos ter visto uma fotografia tirada elo profissional que removeu as peles, o que indica que o caçador deveria ter a intenção de as vender.

Ativistas pelos direitos dos animais têm estado junto do tribunal a pedir que o caçador seja acusado de maus-tratos de animais no julgamento que irá prosseguir em abril.

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