No «Dois às 10», recordamos o caso de Alexandrina Pinto, mãe e cuidadora de "Anocas" que se vê agora numa situação delicada e mostra-se devastada.
No final de setembro, Maria Botelho Moniz e Cláudio Ramos receberam Alexandrina Pinto e "Anocas" que partilharam connosco a sua história emocionante. "Anocas" sofre de um tumor cerebral e vive com a morte anunciada, podendo perder a vida a qualquer momento. Alexandrina é cuidadora da filha e já se despediu de "Anocas" mais de 10 vezes. Paralisada do lado direito, tendo perdido parte da visão e enfrentando um tumor cerebral, "Anocas" requer acompanhamento constante, algo que Alexandrina tem conseguido fazer ao encontrar-se de baixa médica, mas vê-se agora em risco de perder a baixa: «É devastador!».
Alexandrina é professora e tem faltas injustificadas por faltar para cuidar da filha. Tinha de se ter apresentado na escola no dia 31 de outubro e não o fez: «Sou família monoparental e a oncologista da "Anocas" refere que é preciso uma vigilância ainda mais apertada porque o tumor teve um aumento muito significativo, portanto não tenho qualquer hipótese de ir trabalhar... Para me deslocar, tenho de pagar 150 euros a um terapeuta para ficar com a minha filha.», apesar de saber que corre o risco de perder a baixa médica ao não se apresentar no trabalho, a mãe de "Anocas" não vê outra solução que não a de faltar, concluindo: «Eu não vou trabalhar, correndo os riscos todos».
A advogada, Patrícia Cipriano, juntou-se à conversa e fez importantes esclarecimentos sobre as baixas médicas. Assista aos vídeos para ficar a par de tudo.