«Se não dizemos a um diabético para não tomar insulina, não dizemos a um ansioso para não tomar medicação»

  • 21 jun 2022, 18:27

No «Dois às 10» recebemos o psiquiatra Gustavo Jesus e Paula Abreu, um testemunho de quem luta contra a ansiedade diariamente, mas já a aceita e controla

Joana Abreu sofre de ansiedade há vários anos, do tempo em que não havia tanta informação disponível e não era considerado doença. Felizmente evoluímos para uma época em que a saúde mental se aborda cada vez mais e há espaço para partilhar as doenças que não se vêm.

A convidada alerta para que quem está diagnosticado com depressão ou ansiedade não deixe de tomar os compridos: «Se não dizemos a um diabético para não tomar insulina, não dizemos a um ansioso para não tomar medicação». Paula Abreu acrescenta ainda que toma medicação há longos anos e, mesmo que o efeito já não seja tão forte, os comprimidos fazem com que se sinta bastante mais tranquila.

O psiquiatra Gustavo Jesus, que acompanhou Paula Abreu na entrevista, relembra que também é importante ajustar a medicação: «O tratamento das perturbações de ansiedade é composto por várias componentes e para além da medicação também pode ser necessário psicoterapia».

Segundou o psiquiatra Gustavo Jesus, todos sofremos de ansiedade, mas devemos procurar um profissional quando esta é demasiado intensa, duradoura ou desproporcional àquilo que a causou.

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