No «Dois às 10» recebemos o psiquiatra Gustavo Jesus e Paula Abreu, um testemunho de quem luta contra a ansiedade diariamente, mas já a aceita e controla
Joana Abreu sofre de ansiedade há vários anos, do tempo em que não havia tanta informação disponível e não era considerado doença. Felizmente evoluímos para uma época em que a saúde mental se aborda cada vez mais e há espaço para partilhar as doenças que não se vêm.
A convidada alerta para que quem está diagnosticado com depressão ou ansiedade não deixe de tomar os compridos: «Se não dizemos a um diabético para não tomar insulina, não dizemos a um ansioso para não tomar medicação». Paula Abreu acrescenta ainda que toma medicação há longos anos e, mesmo que o efeito já não seja tão forte, os comprimidos fazem com que se sinta bastante mais tranquila.
O psiquiatra Gustavo Jesus, que acompanhou Paula Abreu na entrevista, relembra que também é importante ajustar a medicação: «O tratamento das perturbações de ansiedade é composto por várias componentes e para além da medicação também pode ser necessário psicoterapia».
Segundou o psiquiatra Gustavo Jesus, todos sofremos de ansiedade, mas devemos procurar um profissional quando esta é demasiado intensa, duradoura ou desproporcional àquilo que a causou.