O pai está no quarto de hospital isolado com o menino, infetado com COVID-19. Uma amiga da família relata episódios anteriores
O jornalista Bruno Caetano teve possibilidade de ver as fotos das marcas no corpo da criança: «As marcas são de agressões violentas: dedos na cara, marcas de fivela nas costas e nas pernas».
A amiga do pai da criança, Sónia, confirma que o menino já tinha ficado com esta agressora várias vezes: «O meu amigo tinha que ir trabalhar e a senhora prontificou-se a ficar com ele». No entanto, segundo a amiga da família, quando a criança vê a ama desaba em lágrimas: «Agarrou-se ao pescoço do pai a dizer que não quer ficar com ele».
Quando o pai sai do trabalho e vai buscar o filho, a ama mostrou imediatamente o hematoma na cara: «Mas foi ao chegar a casa, enquanto trocávamos a fralda ao menino, que vimos as marcas na pernas e nas costas». Assim que se apercebe do estado da criança, o pai liga à ama para que esta se justifique, a resposto que obtém é que «o menino se magoou no parque».
A amiga da família diz que o pai da criança hesitou fazer queixa da ama por serem amigos. Segundo o jornalista Bruno Caetano: «Não fez queixa, mas o outro lado acabou por se precaver, acabando por fazer queixa do pai e acusando-o destes maus-tratos». Pelas palavras de Sónia o pai está receoso que lhe seja retirada a criança.
Bruno Caetano afirma à entrevistada que esta situação é muito semelhante ao caso de Jéssica: «Um pai que vai trabalhar, deixa a criança na ama, a criança chega cheia de hematomas, marcas e cara arranhada.