No «Dois às 10», a psicóloga recorda a morte do pai com muita tristeza. O seu dia de casamento aproxima-se e é o irmão Henrique que a vai levar ao altar, pois tem ocupado o lugar de Carlos Amaral Dias desde partiu.
É o irmão mais velho da psicóloga que a vai levar ao altar, no dia do casamento. Joana Amaral Dias recorda a infância e explica a Cláudio Ramos que, desde que o pai falecera, o irmão tem ocupado esse lugar: «Faz todo o sentido que ele me leve ao altar. Podia ser irmão mais velho e ser só um posto, mas é protetor e cuidador».
O apresentador do «Dois às 10» recorda da última vez que a comentadora, na parte da Atualidade, falou sobre como o pai partira, com muita mágoa. Joana Amaral Dias responde que este sentimento ainda não foi embora: «O meu pai morreu na rua, sozinho, despido, sem ninguém». O psiquiatra e pai da comentadora faleceu em 2019, depois de se sentir mal no centro de Lisboa e não ter tido ajuda imediata: «Acabou por ser abandonado e isso eu não perdoo. Tenho uma mágoa grande, porque ele morreu sozinho».
A psicóloga e comentadora explica que a família não quis cunhas ou atalhos para chegar à verdade e à justiça: «Isto foi em 2019, estamos em 2022 e ainda não temos resposta nenhuma da parte da Justiça». Joana Amaral Dias recorda ainda todos os contributos que o pai e psiquiatra, Carlos Amaral Dias, deu a Portugal: «Trabalhou incansavelmente para o SNS, esteve contrariado na Guerra em África, lidou com pessoas que estavam nas minas e foi muito doloroso para ele, esteve preso pela PIDE. O meu pai deu ao seu país».
Pedro Pinto e Joana Amaral Dias vão casar no sítio preferido do pai em Portugal, no Algarve: «Aquele sítio tem a casa que ele construiu, não pode estar no nosso «casarraial», mas é uma forma de estarmos mais próximos dele».