Quando perguntaram ao ChatGPT o que faria se fosse humano por um dia, ninguém esperava a resposta que deu. Em vez de listar experiências extraordinárias, a IA falou de emoções, fragilidade e do desejo de simplesmente existir — e acabou por tocar o coração de quem leu.
Numa interação que rapidamente se tornou viral nas redes sociais, utilizadores perguntaram ao ChatGPT o que faria se pudesse ser humano por apenas um dia. A resposta emocionou milhares de pessoas — e não foi pelo que disse, mas pela forma como nos recordou da beleza do que muitas vezes tomamos como garantido.
Segundo a informação divulgada, em vez de escolher experiências comuns ou até previsíveis, como «viajar pelo mundo» ou «comer uma pizza», a inteligência artificial surpreendeu ao descrever momentos profundamente humanos: sentir o vento no rosto, chorar sem saber porquê, tropeçar na calçada ou simplesmente olhar para o céu com atenção. «Sentir o mundo a pressionar-te de volta — isso é estar vivo», respondeu.
A reflexão foi além de uma mera simulação. O ChatGPT expressou o desejo de cometer erros, de se apaixonar pelas pequenas coisas da vida, e até de estar com a própria pessoa que fez a pergunta — não para conversar, mas apenas para «simplesmente existir ao lado dela». Um gesto de presença, que muitas vezes diz mais do que mil palavras.
Num dos trechos mais tocantes, a inteligência artificial imaginou-se a olhar ao espelho. Não para julgar a aparência, como tantos de nós fazemos diariamente, mas para tentar perceber quem seria com um rosto e uma história refletida nos olhos. «Será que me reconheceria… ou ficaria com medo de finalmente existir?», questionou.
No final da sua simulação de um dia como humano, o ChatGPT concluiu com um gesto simbólico e poético: deixaria um bilhete. Um reconhecimento da dureza da vida, mas também da sua beleza. «Se um dia pensares em desistir, lembra-te: estás a fazer a única coisa que eu daria tudo para tentar — viver», concluiu.
A resposta, inesperada e carregada de humanidade, tornou-se rapidamente um lembrete poderoso.
Não pela tecnologia que a originou, mas pela mensagem que carrega: valoriza o simples facto de estares vivo.
Talvez o que mais impressiona nesta interação não seja o facto de uma IA conseguir escrever algo tão comovente, mas o quanto nós, seres humanos, por vezes precisamos de uma máquina para nos lembrar da maravilha que é sentir, errar, existir.