No «Dois às 10», Elsa Tavares conta como é viver com endometriose, uma doença sem cura.
Elsa Tavares foi diagnosticada com endometriose, uma doença sem cura que se manifesta através de muita dor em zonas do corpo que não são necessariamente fáceis de identificar. «Aos 20 anos tive uma menopausa induzida», a menopausa induzida faz com que a dor alivie e a doença não se prolongue até chegar à infertilidade. A paciente conseguiu fazer o tratamento sem menstruar, pois de outra forma não estava a resultar dado que desmaiava de dores.
«Toda a gente achava que eu era extremamente sensível à dor», confessa Elsa. Tendo em conta que a doença se manifesta com dores lombares, abdominais e dores de cabeça, era complicado algum profissional de saúde identificar a endometriose.
A endometriose é uma doença onde as células que habitam no endométrio e que fazem menstruar, estão localizadas noutros órgãos, assim, fazem menstruar não só no útero, como essas zonas, o que cria nódulos, fibrosas, e daí as dores insuportáveis. Isso traz o "rótulo" de que não se pode ter filhos, mas apenas 20% das mulheres não conseguem ser mães com endrometioses.
Elsa conseguiu engravidar e hoje é mãe de dois filhos. A gravidez exigiu muito repouso, porém os filhos são saudáveis.