No «Dois às 10» recebemos Fátima Amorim, mãe da guarda prisional que faleceu em 2018. A convidada partilha com os apresentadores os sinais que a filha foi dando de que algo de errado se estava a passar
Fátima Amorim veio contar como a filha morreu em 2018. Carla era guarda prisional e foi atingida por uma bala numa aula de tiro, falecendo poucas horas depois. A mãe afirma que não foi acidente, pois a filha foi dando sinais de que algo de errado se passava: «Ela andava numa psicóloga porque algo não estava bem».
Maria Botelho Moniz pediu a Fátima que explicasse melhor os sinais que a filha foi dando às amigas e colegas de trabalho: «Fiquei a saber, mais tarde, que na última refeição que fez com as guardas prisionais lhes disse: “Aproveitem bem quem vos quer bem, porque não me vão voltar a ver”. A mãe conta ainda outro momento onde a filha terá dado sinais no aniversário de uma amiga: «Amanhã vou dar tiro, ou mato, ou morro».
Fátima Amorim ainda hoje sente revolta com o que se sucedeu depois da investigação e da decisão do tribunal:«Disseram-me que é um cidadão que pode viver no meio da comunidade e que daqui a algum tempo pode ser formador de tiro. E anda aí com uma pistola à cinta». A mãe, que perdeu a filha e melhor amiga, acrescenta: «Fiquei sem a minha filha e ele levou 3 anos e meio de pena suspensa».