Morreu o Papa Francisco, um dia após a celebração da Páscoa. O mundo despede-se do primeiro Papa jesuíta e sul-americano da História.
O mundo acordou esta segunda-feira com a notícia da morte do Papa Francisco, aos 88 anos, apenas um dia após a celebração da Páscoa. Internado desde 14 de fevereiro devido a uma prolongada crise respiratória e asmática, o Santo Padre teve um agravamento súbito do seu estado de saúde na passada sexta-feira, vindo a falecer poucas horas depois. Durante este internamento, precisou de receber oxigénio e transfusões de sangue para estabilizar o seu estado clínico.
Figura incontornável do nosso tempo, o Papa Francisco será recordado como um dos líderes mais humanos e inclusivos da Igreja Católica. Em Portugal, a sua presença nas Jornadas Mundiais da Juventude, em Lisboa, ficará para sempre na memória coletiva. Foi aí que pronunciou uma das frases que melhor resume o seu pontificado: «Todos, todos, todos», um apelo poderoso à inclusão, sem exceções, sem barreiras, sem deixar ninguém para trás.
Jorge Mario Bergoglio, o primeiro Papa jesuíta e o primeiro proveniente da América Latina, marcou o Vaticano com uma liderança marcada pela empatia, pela simplicidade e pela vontade de transformar. Ao longo dos seus anos de papado, desafiou estruturas, falou das periferias, dos pobres, dos migrantes e da necessidade de uma Igreja que acolhe, sem julgamentos. Hoje, o mundo despede-se não apenas de um líder religioso, mas de um símbolo de amor, esperança e unidade.
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