No «Dois às 10», a radialista revela como desenvolveu um príncipio de burnout e explica quais os sinais de alerta.
Sónia Santos sempre teve uma vida pouco rotineira,«uma vida muito agitada e gostava dessa vida» e sempre conseguiu lidar bem com a azáfama em que vivia até que, começou a sentir um cansaço extremo, algum esquecimento e dificuldade em estruturar uma ideia. Ao acordar exausta, sentia-se um pouco confusa, não sabia onde estava e que dia era, sentia-se mais irritadiça e o que a deixou em verdadeiro alerta: «Deixei de gostar daquilo que fazia e isso foi o que me assustou mais».
«Sentia-me muito triste» recorda, ao acrescentar: «eu não gostava de fazer nada das minhas outras atividades, era tudo um grande sacrifício». Sónia decidiu consultar um psiquiatra que a diagnosticou com um burnout, A radialista desvalorizou até obter o mesmo diagnóstico numa consulta de medicina no trabalho e novamente numa terceira opinião médica.
Apesar de se mostrar reticente ao início e temer que este fosse o seu novo eu e que nada houvesse a fazer, Sónia acabou decidir parar de trabalhar durante uns tempos, de forma a cuidar de si e recuperar e, agora, acredita: «Isto foi das melhores coisas que me aconteceu, porque é uma oportunidade de parar».
«Estou a pagar uma fatura de anos de maus hábitos e muitas diretas» declara ao recordar erros que foi cometendo ao longo dos anos e esclarece: «Eu não tive um burnout, tive um princípio de um burnout. O burnout é muito mais grave».
A psicóloga Vera de Melo juntou-se à conversa e explicou quais os sinais de alerta que requerem especial atenção deixando dicas fundamentais para evitar ter um burnout, tais como, estar atento às suas emoções, fazer exercício e dormir e comer bem.