Sofreu de violência a vida inteira. Saiu de casa aos 13 anos porque o pai lhe batia, aos 16 casou e a violência doméstica veio uns anos depois. Em 2009 os filhos começaram a agir de forma estranha e tornaram-se violentos.
«No dia do casamento estava muito feliz. Vinte e três horas depois descubro a carta de uma prima dele e percebi que eram amantes, aí os meus sonhos de recém-casada foram destruídos». Implorou aos pais para aceitarem o divórcio, mas responderam-lhe que se o fizesse seria a vergonha da família. Maria manteve-se num casamento infeliz durante 25 anos.
«Não tinha direito a ter opinião a nada, quis tirar cursos ele não me deixou, tive que tirar a carta de condução às escondidas. Não podia ter amizades, só podia sair com o meu filho». Maria conta que o marido a perseguiu durante 5 anos, após ao divórcio.
Em 2009, os filhos começaram a agir de maneira diferente. O filho perseguiu a mãe com uma carrinha, bateu na parte de trás do carro e começou a partir os vidros. Tirou a mãe à força do veículo, pelos cabelos e pela perna esquerda e começou a espancá-la. Maria ficou em coma e acordou no hospital.