Catarina Lino, mãe de um menino de 4 anos, enfrenta uma disputa judicial após ser acusada pelo ex-companheiro de alienação parental. Contestando a decisão do tribunal que atribuiu a guarda provisória ao pai, Catarina alega que fugiu por medo e para proteger o filho de um ambiente de controle e violência psicológica.
Catarina Lino, mãe de um menino de quatro anos, viu-se no centro de uma disputa judicial após o ex-companheiro a acusar de alienação parental e subtração de menores. Em setembro de 2024, o tribunal atribuiu a guarda provisória ao pai, decisão que Catarina contesta enquanto apresenta a sua versão dos factos.
“Fugi com o meu filho porque não tinha escapatória”
Catarina afirma que a decisão de sair de Portugal foi motivada pelo medo e pela necessidade de proteger o filho. Segundo o seu relato, o ex-companheiro era controlador e agressivo, o que a levou a temer pela segurança. “Estava sobre um nível de violência psicológica, financeira... vivia refém dele"
Uma relação marcada por alegada violência e medo
Catarina recorda como alegadamente a relação com Igor começou de forma instável, culminando em episódios de agressão física e verbal. “Chegou a agredir-me fisicamente”, conta.
O regresso forçado a Portugal e a perda da guarda
Após enfrentar várias situações de alegada violência, Catarina decidiu aceitar uma proposta de trabalho nos Emirados Árabes Unidos e, mais tarde, estabeleceu-se em Espanha com o filho.
Após uma hospitalização do filho em Vigo, o tribunal espanhol determinou que a criança deveria regressar a Portugal. Em setembro, Catarina foi ouvida em tribunal, onde perdeu a guarda provisória do filho.
“Estou a lutar pela guarda do meu filho”
Catarina assegura que não vai desistir de lutar para recuperar a guarda do filho, declara, emocionada, ao relembrar um momento em particular que viveu com a criança.