No «Goucha», o quarto classificado do Big Brother – Desafio Final, abre o livro da sua vida e revela as suas maiores fraquezas, paixões e objetivos.
Numa conversa intimista, Francisco Macau dá a conhecer mais uma parte de si, desconhecida até então.
O nosso convidado afirma ser uma pessoa muito insegura, pois desde cedo procurou a aceitação dos outros. Durante a sua adolescência, Macau praticou muito desporto, o que o ajudou a ter a forma física que tem hoje, mas que não era bem vista aos olhos das restantes pessoas. Francisco recorda então os comentários negativos de que era alvo, motivados pelo seu corpo, que tanto o afetaram: «Diziam-me na cara “És horrível, um monstro, o teu corpo é nojento».
«Investi muito no meu corpo, era uma distração para mim (...) Chegou a ser uma obsessão (...) Tudo o que envolve o corpo é um caminho sinuoso. Hoje em dia vejo muito do que eu fui nos outros e tento ajudá-los nesse sentido» confessa Francisco. Posto isto, Goucha remata: «Ganhas estrutura muscular, mas não ganhas estrutura emocional, para fazer face aos comentários dos outros».
Desta forma, Macau afirma que os comentários negativos nas redes sociais ainda o afetam, porém já interiorizou que cada pessoa tem a sua opinião. Inesperadamente, Francisco confessa que, após um episódio grave de difamação nas redes sociais, recorreu à justiça, apresentou queixa e ganhou o processo: «As pessoas do lado de lá acham que nós não nos vamos dar a esse trabalho, mas eu dei. Não façam farinha comigo!».
Macau assume que a questão do ódio gratuito é algo cada vez mais presente, mas incompreensível aos seus olhos: «Tento perceber porque é que há tanta maldade nos outros (...) Porque é que os outros têm de falar? Há coisas que me dizem, que eu pergunto-me “Porquê?”».
Em relação a planos futuros, a constituição de uma família é um objetivo para Francisco. O convidado vai mais longe e afirma: «Sempre quis ser pai de dois filhos biológicos e um adotado. Sinto que é um recomeço e uma nova oportunidade. Vou tentar passar-lhe os melhores valores e que, acima de tudo, sejam livres».