No «Goucha», a convidada recorda o drama que viveu na sua infância.
Amélia Amil é filha de pais surdos e tem como língua materna a língua gestual portuguesa. Teve uma infância dura, já que foi vitima de abusos sexuais e de ameaças: «Ele dizia "Não dizes nada a ninguém, que eu mato-te"».
Admite que foi uma fase muito complicada, pois calou o sofrimento em que vivia durante muito tempo, chegando mesmo a tentar o suicídio. No entanto, Amélia ganhou forças para se reerguer e foi construindo a sua vida.
Hoje em dia, tem duas filhas e é coordenadora dos intérpretes de língua gestual do Porto Canal. O livro “Rasgar Silêncios” conta a sua trajetória de vida.