No «Goucha», o casal recorda, de forma emocionada, o filho e a forma como as suas vidas mudaram para sempre.
Bruno Chainho, de 31 anos, morreu em 2013, ao serviço da GNR, para salvar uma família sequestrada num café no Pinhal Novo. O jovem perdeu a vida num ato heróico. Para os pais não há dor maior, além do enorme orgulho do único filho, não conseguem apaziguar a revolta: «Nada voltou a ser igual».
Alcinda e Sérgio mostraram-se emocionados ao recordar o filho, que tantos sonhos tinha por concretizar: «Já passaram oito anos e ainda dói muito».
A Segurança Social diferiu o pedido da pensão de sangue que é atribuída aos familiares próximos dos militares em caso de morte. Como Bruno Chainho não era casado e não tinha filhos, a pensão é para os pais. Embora o pedido tivesse sido diferido, o casal não recebeu nada até hoje e tem este caso nas mãos de um advogado.