Suzana Garcia comentou no programa Goucha o caso de Mafalda Pereira, que disputa uma herança de 50 milhões de euros deixada pelo tio à mulher do sobrinho. A advogada explicou que, mesmo com testamento, a lei portuguesa garante uma parte dos bens aos herdeiros legitimários. Mafalda alega que a beneficiária manipulou o tio, que sofria de demência, para obter o patrimônio.
Suzana Garcia esteve no programa Goucha para comentar o caso de Mafalda, uma mulher que reclama a herança que o tio deixou à mulher do sobrinho. Sem filhos e sem pais, este homem deixou em testamento para a tal senhora, mas a família alega demência.
Ora, a advogada Suzana Garcia presente no programa explicou que os herdeiros diretos sem pais, sem filhos e sem companheiro, têm como herdeiros os irmãos ou os sobrinhos em representação, caso não haja testamento.
Contudo, a advogada explicou que mesmo com testamento não se pode afastar a herança dos herdeiros legitimários. Mesmo que o falecido não queira atribuir quota da herança a estes herdeiros, a lei obriga-o a fazê-lo, uma vez que no momento do testamento só se pode doar um terço dos bens disponíveis.
Nota: São herdeiros legitimários – e, portanto, com direito à legítima – o cônjuge, os descendentes e os ascendentes.
Conheça a história de Mafalda:
Mafalda Pereira diz ser herdeira de uma fortuna avaliada em 50 milhões de euros. Mafalda é sobrinha de Aurélio Pereira, o tio que faleceu há 10 anos. Era dono de um palacete em Lisboa e terá doado todo o património à mulher do sobrinho. Mafalda diz que a atual herdeira manipulou o tio, que sofria de demência.
A convidada quer contestar o testamento deixado pelo tio, porque acha muito estranho ter sido em favor da mulher do sobrinho e não em favor do mesmo.