No Goucha, conhecemos a história de Fátima, que é mãe de Rita, uma jovem com trissomia 21.
Fátima já era mãe de um rapaz quando foi mãe de uma menina com trissomia 21. Um diagnóstico que a deixou sem chão e lhe mudou a vida. Um facto curioso e sem explicação é que durante a gravidez Fátima teve um sonho premonitório, onde andava de mãos dada com uma menina com trissomia 21. Este diagnóstico chegou aos 3 meses de vida de Rita e, a partir daí, um medo gigante invadiu Fátima.
Esta mãe conta que há 30 anos o estigma e o preconceito associados à trissomia 21 eram ainda maiores e que teve de lutar e fazer muitos sacrifícios para ajudar a filha a ser uma jovem ativa e independente.
Há 30 anos, sendo o tabu maior, Fátima sabia que ia lidar com muito preconceito. A filha foi rejeitada por várias creches, contudo, com o esforço da mãe e família conseguiu ir ganhando alguma autonomia e acabar o nono ano.
Fátima não esconde o receio em relação ao futuro incerto da filha.