No «Goucha», a convidada recorda aquele que devia ter sido um dia feliz e tranquilo.
Patrícia Vinagre, 35 anos, é mãe de Inês e Lara, de 6 e 1 ano. Ambas nasceram no Hospital de Vila Franca de Xira mas as experiências do parto foram muito diferentes. Se, no caso da filha mais velha, o nascimento decorreu sem problemas de maior, no caso da mais nova esta mãe foi sujeita àquilo que considera ser violência obstétrica: «Senti que podia perder a minha filha».
Com um quadro de hipertensão e pré-eclâmpsia, garante que penou durante quase 24 horas até a equipa médica desistir de fazer um parto natural. Horas que lhe pareceram anos e onde foi sujeita a toques extremamente dolorosos, desnecessários e humilhantes. Tanto ela como a filha correram risco de vida e, por isso, Patrícia assegura que jamais irá esquecer aquela experiência traumática num dia que era suposto ser dos mais bonitos da sua vida.
Em suspenso, quiçá para sempre, fica o sonho de ter um terceiro filho pois Patrícia não quer correr o risco de voltar a passar pela mesma experiência.