A coligação PSD/CDS/PPM, que governa atualmente nos Açores, vence as eleições legislativas regionais, obtendo entre 40% e 45%, com margem para maioria absoluta, segundo a projeção à boca das urnas realizada pela Universidade Católica para a RTP.
Com esta percentagem, a coligação PSD/CDS/PPM pode eleger entre 25 e 31 dos 57 deputados do parlamento dos Açores, sendo necessários 29 mandatos para uma maioria absoluta, segundo a projeção divulgada pela RTP cerca das 19:00 nos Açores (20:00 em Lisboa).
O PS fica entre 32% e 37% dos votos, elegendo 19 a 25 deputados, e o Chega obtém entre 8% e 11% dos votos e pode eleger quatro a oito deputados.
A mesma projeção indica que a Iniciativa Liberal (IL), o Bloco de Esquerda (BE), o PAN (Pessoas-Animais–Natureza) e a CDU - Coligação Democrática Unitária (coligação PCP/PEV) obtêm os mesmos resultados, entre 1% a 3%, podendo não eleger ou conseguir um mandato no máximo.
Em relação à estimativa de participação eleitoral, a projeção aponta para uma abstenção entre 44% e 50%.
O Presidente da República decidiu dissolver o parlamento açoriano e marcar eleições antecipadas após o chumbo do Orçamento para este ano.
Onze candidaturas concorrem às legislativas regionais, com 57 lugares em disputa no hemiciclo: PSD/CDS-PP/PPM (coligação que governa a região atualmente), ADN, CDU (PCP/PEV), PAN, Alternativa 21 (MPT/Aliança), IL, Chega, BE, PS, JPP e Livre.
Em 2020, o PS venceu, mas perdeu a maioria absoluta, surgindo a coligação pós-eleitoral de direita, suportada por uma maioria de 29 deputados após assinar acordos de incidência parlamentar com o Chega e a IL (que o rompeu em 2023). PS, BE e PAN tiveram, no total, 28 mandatos.