Mãe põe bebé em saco de plástico e atira-o por cima de muro de 2 metros

Um recém-nascido foi encontrado este sábado no quintal de uma casa de Belém, capital do estado brasileiro do Pará, depois de ter sido lançado pela mãe, dentro de um saco plástico, de uma altura superior a dois metros.

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O bebé de sexo masculino imediatamente levado por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência para o hospital, com várias escoriações e hematomas no rosto e nas pernas.

De acordo com o jornal «Estadão», o recém-nascido permanece internado na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) da Santa Casa do Pará, e o seu estado de saúde é considerado estável. O bebé deverá permanecer em observação nos próximos 13 dias.

A mãe do recém-nascido, uma jovem de 20 anos que trabalhava na casa vizinha ao local onde o recém-nascido foi encontrado, também foi internada no hospital para exames e acompanhamento psicológico, podendo, depois da avaliação do seu estado, responder a pelo menos três crimes por abandono, lesão corporal e tentativa de homicídio.

Segundo fontes da polícia local, a criança agora vai ficar sob a protecção do Estado, até que se decida uma possível entrega da custódia do bebé ao pai, familiares ou, ainda, a mãe.

O jornal brasileiro relata ainda que a mulher terá escondido a gravidez da família, com medo da sua reacção, e deu à luz sozinha por volta das 20h do dia 24, na casa da tia, onde trabalhava há um ano como ama de uma prima.

Após cortar o cordão umbilical com uma tesoura comum, colocou o filho dentro de uma bolsa plástica e atirou-o de um muro de mais de dois metros, no quintal de uma casa vizinha.

A criança foi encontrada viva pelo dono da casa onde a criança caiu por volta das 8h30 da manhã do dia seguinte, cerca de 12 horas depois de ter sido atirada pela mãe.

A jovem negou ser a mãe do bebé encontrado no quintal do vizinho até a tia mostrar panos sujos do sangue do parto aos conselheiros tutelares.

«Estou muito arrependida. Quero o meu filho de volta», disse esta terça-feira Elinaura Nascimento Santos, em declarações ao jornal local «Diário do Pará».