Os trabalhadores da Agência Lusa cumprem, este sábado, o terceiro de quatro dias de greve, após o chumbo desta sexta-feira da proposta do Bloco de Esquerda (BE), por parte do Partido Socialistas (PS), para aumentar a indemnização compensatória na empresa.
Num comunicado enviado às redações, os sindicatos representativos dos trabalhadores da agência de notícias - Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades (SITE) e Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE) - acusam o PS de “inviabilizar uma solução para os trabalhadores” e de António Costa os deixar “sem resposta em Aveiro”, onde “foram entregues cartas abertas em mãos ao Presidente da República e ao Primeiro-Ministro, explicando os motivos da greve”.
Os funcionários da agência portuguesa de notícias reivindicam o pagamento de 120 euros, dez euros por cada um dos 12 anos sem aumentos salariais.
“Os sindicatos lamentam a postura de imobilismo que parece reinar na resposta aos trabalhadores da Lusa e ao subfinanciamento desta empresa do setor empresarial público, em que os problemas são extensos, da falta de aumentos à persistência da precariedade”, lê-se na nota.
Dizem ainda os sindicatos que “a greve prossegue este sábado e domingo, com a linha fechada, porque os trabalhadores exigem mais respeito e salários que se aproximem do que realmente merecem pelo serviço público que prestam”.