Aeroporto: o que diz a Força Aérea - TVI

Aeroporto: o que diz a Força Aérea

  • Portugal Diário
  • 10 jun 2007, 15:45

Chefe do Estado-Maior não se opõe à utilização do Campo de Tiro de Alcochete

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) garantiu hoje que os militares não serão «parte do problema» e que encontrarão uma alternativa ao Campo de Tiro de Alcochete, se aí for instalado o novo aeroporto.

«A Força Aérea é parte da solução, nunca parte do problema», afirmou o general Luís Araújo à Agência Lusa, à margem da sessão solene do Dia de Portugal, em Setúbal.

«Se for decidido que é lá [que é construído o novo aeroporto internacional], a Força Aérea encontrará uma solução, uma alternativa», acrescentou o general.

O Campo de Tiro de Alcochete é uma unidade de utilização partilhada pelos três ramos das Força Armadas, mas é gerida pela Força Aérea.

Com 7.539 hectares, o campo de tiro foi criado por decreto régio em 24 de Março de 1904 como polígono de tiro de artilharia, tendo sido durante muitos anos uma instalação do Exército, até em 1993, ano em que ficou na dependência da Força Aérea.



Um estudo da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) para a localização do novo aeroporto de Lisboa é apresentado segunda-feira ao Presidente da República e aponta Alcochete como alternativa à Ota, proposta pelo Governo.

Na sexta-feira, em declarações à Lusa, o presidente da CIP afirmou que o estudo aponta para «três ou quatro localizações possíveis, cada uma delas com as suas vantagens e desvantagens, dentro de uma determinada área», que escusou-se a especificar qual.
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