Os pilotos da Lufthansa vão realizar a maior greve de que há memória na companhia. A partir da meia-noite de Domingo (23 horas, hora de Lisboa) e durante quatro dias, ficarao em terra para reivindicar aumentos salariais.
Com a paralisação a terminar apenas na meia-noite de quinta-feira, mais de dois terços dos 1.800 voos regionais e internacionais agendados pela maior companhia aérea europeia, deverão ser afectados.
A Lufthansa transporta diariamente 150 mil passageiros, e mais de metade serão afectados pela greve, apesar de a companhia alemã já ter anunciado a intenção de transferir o maior número possível de passageiros para voos de outras companhias, e ter apelado aos clientes dos voos domésticos recorrerem aos comboios de longo curso, prometendo pagar as despesas inerentes, avança a Lusa.
Para limitar os efeitos da greve, a companhia admite reactivar pilotos que estavam quase exclusivamente votados a tarefas administrativas, e só realizam habitualmente um ou dois voos por mês.
O Sindicato Alemão dos Pilotos (Cockpit) acusou a administração de ter tentado recrutar ainda pilotos das suas subsidiárias na Áustria e na Suíça, que terão recusado a proposta.
A Administração considera a greve «desproporcionada», advertindo que esta custará à empresa cerca 100 milhões de euros por dia.
Numa altura em que os pilotos exigem aumentos salariais, a companhia contra-propôs com uma garantia de postos de trabalho até 2012, e ainda a possibilidade alargar este prazo 2013 ou 2014. A proposta foi rejeitada pelo sindicato.
Lufthansa: pilotos fazem maior greve de sempre
- Redação
- PGM
- 21 fev 2010, 20:48
Quatro dias de paralisação deverão afectar 1.200 voos e mais de 75 mil pessoas por dia
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