A polémica instalou-se no Colégio Mater Purissima, situado num dos Bairros de Madrid, depois de terem sido encontrados “vários vermes” nos pratos de alunos, quando estes se preparavam para almoçar na cantina.
Kaptan é pai de uma das crianças que frequenta a escola e, ao El País, garante: “Apareceu em mais de um prato, em dias diferentes. Por isso, proibi a minha filha de ir à cantina”. O homem explica que a alternativa passou a ser levar uma sanduíche até que a mãe consiga ficar com a menor nas horas de almoço. “Não queríamos que comesse na escola”, refere o pai, visivelmente irritado. “Nem no exército encontrei comida assim”, diz Kaptan.
Em resposta, também ao El País, a escola tenta desvalorizar o sucedido e garante que só “apareceram dois vermes”, assegurando: “Não vimos mais nada”.
A diretora, Almudena Román, garante que a comida tem sido rigorosamente inspecionada e que até ao momento ainda não se sabe qual terá sido a origem das larvas, garantindo que, perante a suspeita de que pudessem ter vindo juntamente com o grão, o contrato com esse fornecedor já foi suspenso.
“Estamos a monitorizar e a tomar medidas urgentes para corrigir esta situação. Os pais podem vir à escola ver a comida quando quiserem e alguns já o fizeram”, disse Almudena Román.
Os pais exigem que o contrato para a concessão da cantina seja imediatamente rescindido, com o argumento de que a “confiança nesta gestão está completamente quebrada”.
Já a empresa responsável pela gestão alimentar da escola informa que realizou um estudo de rastreabilidade ao grão-de-bico cozido e “foi verificado que o processo foi realizado de acordo com o disposto no sistema de controlo aprovado pela Direção de Saúde Pública da Comunidade de Madrid", destacando ainda que “nas inspeções visuais realizadas não foram detetados corpos estranhos ”.