Esta subida até aos 13.027,5 milhões de euros é explicada pelo ministro das Finanças com o envelhecimento da população: «Se a população está a envelhecer, temos compromissos com os cidadãos para cumprir. Se há cada vez mais reformados, teremos com certeza mais despesas com pensões», disse Teixeira dos Santos, na apresentação do Orçamento de Estado 2008, que decorreu esta sexta-feira em Lisboa.
Os encargos com pensões representam cerca de 61% do total da despesa efectiva e 7,6% do PIB (que contrasta com um peso no PIB de 7,4% e 7,5%, em 2006 e 2007, respectivamente).
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Na despesa total com pensões, as pensões de velhice têm um peso 73,9% e as pensões de Invalidez e Sobrevivência representam, respectivamente, 11,7% e 14,4%, «mantendo praticamente as mesmas proporções verificadas em 2007», avança o documento. Por tipo de pensão, as taxas de crescimento são idênticas às ocorridas em 2007 e correspondem a 7,1% para as pensões de velhice, 6,8% para as de sobrevivência e 5,0% para as de invalidez.
A despesa com prestações de desemprego deverá atingir 1.779,0 milhões de euros, evidenciando um crescimento nominal de 1,6%, face a 2007.
Já o subsídio de doença deverá crescer 3,3% relativamente ao ano anterior, assumindo-se uma previsão da despesa de 480,2 milhões de euros.
Justificado pelo financiamento da implementação das medidas de incentivo à natalidade, o Abono de Família regista um crescimento de 102,4 milhões de euros, com mais 15,4% relativamente ao valor atribuído no ano anterior.
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