A Plataforma «Não Obrigada» prometeu uma «campanha moderna não agressiva» no referendo sobre o aborto e desafiou o Governo, caso o «Não» vença, a aplicar o dinheiro «gasto em clínicas» em políticas de apoio à família.
«Lançamos um repto aos responsáveis neste país: Quando o "Não" vencer [o referendo] que o gasto a financiar clínicas seja gasto a apoiar famílias que querem ter os seus filhos», afirmou Isabel Neto na apresentação do movimento, no Centro de Congressos de Lisboa (ex-FIL).
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Entre os apoiantes de movimento que se apresente como apartidário estão, além de dirigentes de associações de apoio a mulheres grávidas e famílias, vários ex-ministros e antigos dirigentes do CDS-PP, como Luís Nobre Guedes, presente na cerimónia, ou do PSD, como Nuno Morais Sarmento.
Na lista de mandatários do «Não Obrigado» estão nomes como Alexandre Relvas, ex-mandatário da candidatura presidencial de Cavaco Silva, mas também as deputadas do PS Matilde Sousa Franco e Teresa Venda e a deputada do PSD Zita Seabra.
Para o movimento, o que está em causa na consulta de 11 de Fevereiro de 2007 é a «liberalização total do aborto até às 10 semanas».
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