Os Serviços Municipalizados de Loures contrataram viaturas para aspirar o combustível derramado hoje por um camião-cisterna na Auto-Estrada do Norte (A1) e impedir que o líquido se misture com as águas residuais e chegue até ao Tejo.
João Breía, administrador dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Loures, afirmou que foi criada uma bacia para reter o líquido e foram contratadas duas viaturas para aspirar o combustível, com capacidade para 25 metros cúbicos cada uma.
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O camião-cisterna transportava 31 toneladas de «jet» (combustível para aviões), quando colidiu com um reboque estacionado na berma e se despistou, explodindo em seguida, junto a Santa Iria da Azóia.
Condutor do camião com «prognóstico muito reservado»
O líquido entrou através do sistema de drenagem da auto-estrada e foi escoado para os colectores municipais.
«Estamos a limpar a partir dos colectores e em todo o lado para evitar que [o combustível] se misture com as águas residuais e crie odores», explicou João Bréia.
O responsável dos SMAS acrescentou que se os serviços não actuassem, estas águas seriam despejadas no Tejo, porque foram escoadas para colectores de águas pluviais.
Elíseo Oliveira, comandante distrital da Protecção Civil adiantou que «é normal» que as pessoas que moram nas redondezas sintam um cheiro intenso a combustível, mas sublinhou que estão a ser tomadas medidas para garantir todas as condições de segurança e minimizar os danos ambientais.
As autoridade marítimas já foram alertadas para a possibilidade do combustível chegar ao rio, mas João Bréia mostrou-se convicto de que isso não vai acontecer e que o líquido será integralmente aspirado ou retido na bacia.
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