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Angola: avião despenha-se ao tentar aterrar

Seis pessoas morreram e 66 ficaram feridas. Um português sobreviveu

Um avião das linhas aéreas angolanas TAAG, proveniente de Luanda e que fazia a ligação regular com Mbanza Congo, na província do Zaire, despenhou-se hoje ao tentar a aterragem no aeroporto de destino.

Segundo as informações oficiais avançadas no local há seis mortos confirmados, 65 pessoas assistidas e um ferido em estado grave, que foi transportado para a capital.

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O Consulado de Portugal em Luanda afirmou que está a acompanhar a situação, mas ainda não tinha conhecimento de Ricardo Silva, um engenheiro português que sobreviveu ao acidente apenas com um «arranhão», segundo contou ao PortugalDiário.

O aparelho, um Boeing 737, que fazia o percurso Luanda-Mbanza Congo-Uige, levava a bordo 78 passageiros e sete elementos da tripulação.

Segundo a ANGOP, o avião embateu ao princípio da tarde (13h15) numa casa, depois dos pilotos terem tentado uma aterragem de emergência. Os primeiros relatos apontam para deficiências na travagem, mas o chefe de escala da TAAG presente no local não confirmou esta tese, avisando que «a situação está a ser estudada»

O aparelho iniciou a aterragem no meio da pista, tendo os pilotos perdido o controlo do avião que embateu contra uma residência, destruindo-a totalmente.

Entre as vítimas mortais figuram Manuel Cristóvão «Paciência», administrador municipal de Mbanza Congo, o padre superior da Igreja Católica, George Zulanelo, de nacionalidade italiana, e o co-piloto do avião.

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Comissão Europeia sanciona

O acidente com o avião da TAAG ocorreu horas depois da Comissão Europeia ter anunciado a decisão de incluir a empresa angolana na «lista negra» de companhias áreas impedidas de voar no espaço europeu.

Em comunicado, o executivo comunitário indica que o Comité de Segurança Aérea deu parecer favorável por unanimidade à quarta actualização da sua «lista negra», que, entre outras alterações, contempla uma interdição de voar em espaço aéreo à TAAG, companhia até agora com voos regulares para Lisboa.

Na sequência do parecer do Comité de Segurança Aérea, a proibição deverá entrar em vigor «nos próximos dias», aponta Bruxelas.

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