Quarenta e nove pessoas morreram e 456 ficaram feridas na sequência de acidentes com automóveis sem seguro obrigatório, no primeiro semestre do ano, segundo refere o «Correio da Manhã».
O Fundo de Garantia Automóvel (FGA), responsável pelo pagamento das indemnizações nestes casos, «já abriu 2884 processos a acidentes com automóveis sem seguro, 186 dos quais respeitam a sinistros com caqrros em contramão e 36 atropelamentos».
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Mais de 70 por cento destes acidentes foram registados em vias urbanas e a maioria resultou de colisões que só provocaram danos materiais, de acordo com o Instituto de Seguros de Portugal, esclarece o «Correio da Manhã».
Nos casos em que só existiam danos materiais, o Fundo exigia o pagamento de uma franquia de 300 euros (descontada no momento da atribuição da indemnização). Uma limitação que foi abolida com a entrada em vigor da nova Directiva europeia em Outubro.
Em casos de existirem danos corporais, o FGA indemniza as vítimas, ou os familiares (nos casos de morte).
O responsável terá de reembolsar o Fundo daqueles valores pagos como indemnização.
Ainda de acordo com o jornal diário, a equipa responsável pelos reembolsos não descansa enquanto não é ressarcida destes valores.
Para indentificar o automobilista sem seguro, «o Fundo pede informações à GNR, às repartições de Finanças e à Segurança Social», conclui o «Correio da Manhã».
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