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Açorianos fumam mais do que os continentais

Média é superior à nacional em quatro por cento. Tudo porque açorianos começam mais cedo, revela estudo

Nos Açores existem mais de 79 mil fumadores, isto é, 33 por cento da população. São os dados de um estudo sobre dependência e violência que abarcou todas as ilhas do arquipélago. Dentro dos fumadores mais de 54 mil são homens (68, 6 por cento) e 25 mil são mulheres (31, 4 por cento). A média de fumadores nos Açores é superior à nacional em quatro por cento.

Os fumadores nos Açores renderam-se ao vício mais cedo do que do que a média nacional. Se no geral 25 por cento começou a fumar antes dos 15 anos, no arquipélago esse número aumenta para os 31 por cento. O sociólogo autor do estudo, Alberto Peixoto, recomenda assim que «as campanhas de prevenção contra o tabagismo se façam em idade escolar», lê-se no estudo publicado em livro esta segunda-feira.

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O estudo, levado a cabo com a ajuda de jovens, conclui que o acto de fumar no seio da família é considerado como falta de respeito para com os mais velhos, sendo a censura familiar ao acto de fumar mais forte do que a censura ao acto de consumir bebidas alcoólicas. Outra das conclusões está no facto de os fumadores regulares, sem outras dependências, praticarem menos actos de violência.

O tabaco é a substância que mais tem motivado tentativas de abandono da dependência. Existindo nos Açores mais de 38 mil pessoas que tentaram deixar de fumar.

A dependência do café foi outro dos pontos analisados e conclui que no arquipélago 53 por cento da população admite que o café faz parte dos seus hábitos diários. Isto é, quase 129 mil habitantes têm no café o principal vício.

As pessoas com habilitações escolares mais elevadas são as que consomem mais café. Já na dicotomia campo/cidade, o meio rural fica a ganhar, já que 55 por cento dos consumidores de café residem no campo contra 44 por cento na cidade.

Segundo o estudo, o café é consumido por ser considerado um estimulador que aumenta a vigilância e combate o sono. Ainda assim, 24 por cento dos consumidores tentaram abandonar o consumo.

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