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Japoneses adotam «crianças» com 20 e 30 anos

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Japoneses adotam homens adultos para preservar os negócios familiares quando não t~em filhos varões

Os casos de adoção de adultos multiplicam-se no Japão.

De acordo com a BBC, o país tem a segunda maior taxa de adoções do mundo, com um número que ascende aos 80 mil por ano. Porém, a maioria dessas adoções não são de crianças ou bebés, mas sim de homens adultos na faixa dos 20/30 anos.

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A situação peculiar tem origem numa prática centenária que surgiu como resposta ao dilema da sobrevivência dos negócios familiares, em que não há um herdeiro homem.

De acordo com uma lenda japonesa, a adoção de homens adultos acontece desde 717, com a criação do negócio familiar com maior longevidade e que surge no livro dos recordes do Guiness. Há mais de 1300 anos que o hotel Zengoro Hoshi se mantém na mesma família, que já conta com 46 gerações.

No Japão, apenas os homens podem ser herdeiros de família. Quando tal não acontece os japoneses adotam os maridos das filhas.

À BBC, a socióloga, Mariko Fujiwara, do Instituto Hakuhodo, explicou que «historicamente, a prática tem sido muito mais comum em famílias da parte oeste do Japão, onde famílias de mercadores tentavam escolher os sucessores mais capazes».

Se a família não tinha um filho considerado capaz de suceder o pai, tentava encontrar um homem mais capaz para se casar com uma das suas filhas e assim conservar a prosperidade do negócio familiar.

Nos dias de hoje, a grande maioria das companhias japonesas continuam a ser negócios familiares, como é exemplo a Toyota, a Suzuki e a Canon.

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