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Livro «O menino que voltou do céu» afinal era uma fraude

Alex Malarkey escreveu uma carta onde confessa que os eventos descritos no livro foram inventados

Malarkey, agora um adolescente, aconselha que todos devem ler a Bíblia, garantindo que «a Bíblia é a única fonte de verdade. Qualquer coisa escrita pelo homem não pode ser infalível».

Depois de cinco anos na lista de best-sellers, o livro «O menino que voltou do céu» está ser retirado das livrarias, segundo a NPR. A editora, Tyndale House, confirmou, esta quinta-feira, que está a «retirar o livro e todos os produtos auxiliares de catálogo».

Alex Malarkey tinha seis anos quando um acidente de carro o colocou em coma por dois meses, período em que afirma ter estado no céu e visitado anjos. As supostas memórias dessa experiência transformaram-se em livro escrito por Malarkey com a colaboração do pai.

Cinco anos após a publicação, o autor admitiu ter inventado a história, que foi um êxito em vendas, e enviou uma carta aberta à editora, que retirou o livro do mercado.

«Eu não morri. Eu não fui para o céu», confessa o rapaz, numa carta dirigida à revendedora «LifeWay» e a outras empresas que vendem livros cristãos e materiais religiosos.

«Disse que tinha estado no céu porque achei que isso ia captar atenções», esclareceu.

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