O primeiro-ministro explicou esta quarta-feira à tarde, no Parlamento, porque é que o Governo só agora pediu à Autoridade da Concorrência (AdC) para que esta investigasse a formação dos preços dos combustíveis.
«Este é um acto do Governo que tem consequências. Só o podíamos tomar quando tivéssemos elementos que suscitassem dúvidas quanto à fixação dos preços», explicou José Sócrates.
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Esta quarta-feira o Ministério da Economia e Inovação (MEI) pediu ao regulador que, no âmbito das suas competências, proceda urgentemente à análise da formação do preço dos combustíveis.
«Este procedimento visa garantir que esse preço traduza adequadamente os custos da produção», adianta o comunicado enviado pelo ministério que tutela o sector.
Numa carta dirigida à AdC, o ministro Manuel Pinho manifesta a sua preocupação relativamente a notícias, surgidas entretanto na comunicação social, denunciando um novo aumento no preço do combustível no mercado a retalho.
Tendo em conta que em 2008, e em apenas quatro meses, ocorreram já catorze subidas no preço dos combustíveis, o «MEI não pode deixar de estar alerta para as consequências destes aumentos na esfera dos consumidores portugueses», terminam.
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