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Combustíveis: «Recomendações não passam de literatura»

Deputados deixam duras críticas ao relatório da Concorrência

«As recomendações da AdC não passam de literatura». Foi assim que o deputado do CDS-PP, Diogo Feyo, reagiu ao relatório final da Autoridade da Concorrência, sobre os Sectores dos Combustíveis Líquidos e do Gás Engarrafado em Portugal, que revela que não há concertação de preços, nem abuso de posição dominante» no mercado de combustíveis no nosso país.

«Os portugueses hoje acordaram com uma notícia estranha, afinal ficaram a saber que não há problemas de maior quanto ao funcionamento do mercado», ironizou o deputado Diogo Feyo, depois de Manuel Sebastião [presidente da AdC], ter dito que a responsabilidade do regulador «cessa no momento em que são feitas as recomendações» e que a AdC «não tem competência para fiscalizar a aplicação das suas recomendações».

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Manuel Sebastião foi ainda alvo de críticas por parte de Alda Macedo, deputada do Bloco de Esquerda, que frisou que o relatório apresentado pela Autoridade da Concorrência é uma «não-reposta excessivamente tardia».

Já a deputada do PSD, Rosário Águas, foi mesmo mais longe e pôs em causa o relatório: «A realidade é indesmentível. Este sector tem um conjunto de operações concentradas».

Em resposta o presidente da AdC adiantou que acredita que «os consumidores portugueses estão esclarecidos sobre o funcionamento deste mercado como nenhum outro consumidor da União Europeia».

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