Desde o dia 11 de Abril do ano passado, duas mil pessoas recorreram aos serviços das três lojas jurídicas, sendo que 80 por cento daqueles clientes nunca tinha consultado um advogado, diz a «Lusa».
Isto porque há um ano, uma equipa liderada por Sofia Ribeiro quebrou o conceito tradicional de consultório de advocacia e criou um centro comercial Loja Jurídica, ou seja, um espaço de prestação de serviços jurídicos fora do conceito habitual.
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A primeira loja nasceu a 11 de Abril do ano passado no centro comercial Saldanha Residence e desde então já foram criadas mais duas, uma no Centro Comercial Amoreiras e outra no Centro Comercial Alegro, em Alfragide, estando prevista a abertura de outro espaço, ainda este ano, na ilha da Madeira, diz a «Lusa».
Os promotores do projecto escolheram os centros comerciais para instalação das lojas por causa da facilidade de acesso e os longos períodos de abertura que permitem uma maior flexibilidade aos clientes.
Querem 16 lojas em todo o país
Em entrevista à agência «Lusa», Sofia de Almeida Ribeiro disse que o balanço que faz do projecto é positivo, tendo até ultrapassado as expectativas. «Um dos objectivos que tínhamos era de facto aproximar a Justiça dos cidadãos e acho que conseguimos uma vez que dos dois mil clientes que tivemos no espaço de um ano, 80% nunca tinham consultado os serviços de um advogado», disse.
Acrescentou que num ano foi possível abrir três lojas, nas quais trabalham 20 pessoas, entre advogados e assistentes. Outro dos objectivos passava pela criação em três anos 16 lojas jurídicas por todo o país, num investimento total de 2,5 milhões de euros.
As lojas estão abertas ao público sete dias por semana, das 10h00 às 23h00, sendo o valor da primeira consulta de 35 euros.
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