O investimento na primeira fase de alargamento, entre Queluz e Cacém, ascendeu a 13,5 milhões, sendo que, para a segunda fase, entre Cacém e Ranholas, o investimento estimado é de 18,5 milhões, num total de 32 milhões de euros, anunciou o secretário de Estado, Paulo Campos.
A segunda fase do alargamento diz respeito a um troço de 5 quilómetros, e os trabalhos, que começam em Janeiro de 2007, deverão acabar apenas no final de 2008.
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O traçado, além da terceira via em ambos os sentidos, e de uma quarta via nos nós de ligação, contará com uma nova entrada e saída no Cacém, no âmbito do programa Polis, que deverá ser concluída «brevemente».
Eixo Norte-Sul vai tirar 40% do tráfego da 2ª Circular
Do conjunto de acessibilidades apresentado esta segunda-feira consta ainda a conclusão do Eixo Norte-Sul, uma obra com uma extensão de 5 quilómetros e com um investimento total de 60 milhões.
O início das empreitadas ocorreu em Maio de 2004 e a conclusão espera-se para Abril de 2007. Este troço deverá constituir uma alternativa à 2ª Circular, para a ligação à A1 (Sacavém), A2 (Ponte 25 de Abril), e será ainda uma alternativa à entrada de Lisboa pela Calçada de Carriche, para o tráfego proveniente da CRIL, Odivelas e A8, reduzindo o tempo de percurso e criando novas acessibilidades locais.
A obra vai permitir a requalificação urbana e será articulada com a conclusão da CRIL, reduzindo em 40% o tráfego na 2ª Circular e em 20% na Calçada de Carriche.
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CRIL vai facilitar a vida a 2 milhões de portugueses
A conclusão da CRIL também se insere no plano de acessibilidades. Um troço de 3,7 quilómetros é o que falta para concluir a obra, cujo investimento global ascende a 100 milhões de euros. No PIDDAC para 2007 estão previstos 4,5 milhões para a primeira fase da mesma.
Este troço deverá também ajudar a descongestionar o trânsito na zona Ocidental da Área Metropolitana de Lisboa (AML), e os acessos à 2ª Circular, onde circulam mais de 120 mil automóveis por dia.
O Executivo conseguiu uma solução que merece a concordância dos três municípios envolvidos (Lisboa, Odivelas e Amadora). Por atravessar um território muito condicionado pela forte ocupação urbana, o traçado usará um túnel em Carenque e salvaguardará o Aqueduto das Águas Livres. Este troço, que altera a ligação da Buraca à Pontinha, com implicações no nó da CRIL e IC19, passará em túnel sob o aqueduto.
O concurso público internacional será lançado no início de 2007.
Para o ministro Mário Lino, «esta é a solução para um dos maiores conjuntos de problemas com que se tem debatido a AML, que é a sobrecarga do tráfego nas suas actuais vias rodoviárias, e que terá um impacto positivo na vida de mais de 2 milhões de portugueses».
Já o primeiro-ministro, José Sócrates garante que estas novas acessibilidades «são muito importantes para os cerca de dois milhões de pessoas que vivem na Área Metropolitana de Lisboa (AML) e que este tipo de investimentos além de reduzir o tempo no trânsito, baixa a sinistralidade, melhora a qualidade de vida dos portugueses e aumenta a eficiência económica, ou seja, é algo positivo para a economia nacional».
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