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Apito Dourado: procurador recusa convite de Madaíl

Número dois do DIAP invocou «motivos pessoais» para não integrar lista à Federação

O procurador do Departamento de Investigação e Acção Penal, Almeida Pereira, recusou o convite de Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), para integrar as suas listas para aquele organismo.

A informação foi adiantada ao PortugalDiário pelo magistrado que acrescentou já ter comunicado a sua decisão a Madaíl «ontem à noite», isto é, na terça-feira.

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Na origem da recusa estão, segundo o magistrado, «motivos pessoais» e «que nada têm a ver com a minha vida profissional, já que nem sequer tenho processos do Apito Dourado», acrescentou o número dois do DIAP do Porto, precisando que os processos a seu cargo de referem exclusivamente «a crimes relacionados com a droga e o banditismo».

Recorde-se que Gilberto Madaíl, desvalorizou hoje a eventual recusa do magistrado Almeida Pereira em integrar as suas listas ao organismo, escreve a Lusa.

À entrada para o Tribunal de Gondomar, onde testemunhou no âmbito da instrução do processo «Apito Dourado», Madaíl disse «não haver limites» para a composição das listas para as eleições de 06 de Janeiro, «desde que todos estejam de consciência tranquila», mas admitiu «compreender, caso isso se deva a razões profissionais».

Em causa está a coabitação entre investigadores e investigados no processo «Apito Dourado» no seio da FPF, já que Almeida Pereira, que integrava a lista de Madaíl como candidato a vice-presidente do Conselho de Justiça (CJ), é investigador e Carlos Esteves e Francisco Costa (presidente e «vice» do Conselho de Arbitragem) são arguidos.

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