A Agência Federal do Ambiente alemã advertiu que as alterações climáticas «propiciam a propagação de novas doenças», após ter constatado, na Alemanha, a presença de mosquitos transmissores de enfermidades como a Leishmaniose, informa a agência Lusa.
De acordo com a Agência Federal do Ambiente da Alemanha (UBA), as «alterações climáticas e o transporte de animais» aumentam o risco de propagação de doenças, típicas de climas mais quentes, para países da Europa Central.
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As afirmações da UBA surgem após as autoridades alemãs terem detectado mosquitos originários do Mediterrâneo, que transmitem a doença da Leishmaniose, uma doença infecciosa causada por um microrganismo, que é transmitido ao cão, a roedores e ao homem. Esta doença é própria de regiões quentes como África, América Central e do Sul, Ásia e também do sul da Europa, mas concretamente dos países do clima mediterrânico.
A UBA adiantou que já foram confirmados casos desta doença que afectou uma criança e que foi detectada em vários cães, alertando que outros animais como cabras, ovelhas e vacas também já foram afectadas.
A mesma organização referiu também que a doença está a «propagar-se rapidamente pela Alemanha e Dinamarca». O organismo alemão lembrou que este fenómeno não é «exclusivo do âmbito europeu» e que doenças de outros continentes «podem alastrar-se da mesma maneira».
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