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Serra do Alvão: incêndios fazem subir níveis de ozono

Durante mais de 50 horas, a Serra registou níveis de ozono superiores ao habitual

A Serra do Alvão, Vila Real, registou este ano mais de 50 horas de concentração de ozono acima do habitual, valores superiores aos do ano anterior e que poderão estar relacionados com os incêndios, revelou fonte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).

A fonte da CCDRN, citada pela Lusa, disse que as concentrações de ozono acima de 180 microgramas por metro cúbico de ar obrigam a uma informação ao público. Quando a concentração média ultrapassa os 240 microgramas por metro cúbico de ar as autoridades lançam um alerta à população. Esta obrigatoriedade existe porque, a partir daquele limite, o ozono pode provocar efeitos na saúde humana, nomeadamente tosse, falta de ar ou irritações oculares.

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Na estação de monitorização de Lamas d'Olo, em plena serra do Alvão, em Vila Real, ocorreram este ano 48 horas com valores de concentração de ozono superiores a 180, correspondente ao limiar de informação ao público, e quatro horas de violação dos limiares de alerta.

Em 2009, registaram-se 37 horas com valores superiores ao limiar de informação da população e três horas de excesso do limiar de alerta.

Este ano, o dia em que se registou o valor mais elevado de ozono em Lamas D¿Olo foi a 28 de Julho com uma concentração máxima horária de 285 microgramas por metro cúbico de ar.

A fonte referiu que estes indicadores poderão também estar relacionados com o maior número de incêndios registados neste verão porque a ocorrência dos fogos «é responsável pela emissão de poluentes precursores de ozono, como por exemplo, os óxidos de azoto e os compostos orgânicos voláteis».

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