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Euro2004 dá prejuízo de 9,5 milhões de euros aos aeroportos portugueses

Para receber em pleno a operação Euro2004, a ANA-Aeroportos de Portugal fez um esforço financeiro adicional de 14 milhões de euros. Destes, e apesar de tudo ter corrido tal como planeado, a empresa só conseguiu obter uma receita adicional de 4,5 milhões de milhões de euros.

Ou seja, feitas as contas, o Campeonato Europeu de Futebol, que se realizou no nosso país entre 12 de Junho e 4 de Julho, conferiu à gestora dos aeroportos portugueses um prejuízo de 9,5 milhões de euros. Os números foram apresentados pelo presidente da empresa, Walter Marques, no II Fórum de Infra-estruturas e Transportes, sob o tema Perspectivas e Desenvolvimentos, organizado pelo Diário Económico. À margem da conferência, o responsável explicou ainda à Agência Financeira que este montante não será rentabilizado sob nenhuma forma, já que as infra-estruturas criadas apenas serviram o Euro 2004, mas mostrou-se visivelmente satisfeito com a forma como tudo correu para o país. Da melhor forma.

Walter Marques acrescentou ainda que no dia a seguir à final do campeonato, ou seja a 5 de Julho, voltou-se a registar um novo recorde em termos de movimento aéreo nos céus nacionais. Assim, na passada segunda-feira registaram-se 589 movimentos no aeroporto da Portela. Um número nunca antes alcançado.

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Recorde-se que, em média, o número de movimentos (aterragens, descolagens e sobrevoos) já tinha subido para cerca de 400 ao dia desde que tinha começado o Euro2004, segundo dados da NAV. O recorde anterior tinha sido batido a 13 de Junho, quando só em Lisboa foram registados 550 movimentos, sendo que num dia normal, o aeroporto de Lisboa realiza cerca de 300 movimentos de aviões por dia.

Quanto à performance da ANA, Walter Marques adiantou ainda que durante o primeiro quadrimestre de 2004, a empresa viu o número de passageiros aumentar 9,2%, em relação ao período homólogo de 2003, e o volume de negócios crescer 7,9%. O responsável realçou ainda o crescimento dos negócios fora da aviação, onde a ANA tem apostado, com especial enfoque para a área da publicidade, parqueamento e retalho.

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