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Lisboa: Costa quer resolver problemas urbanísticos

E promete uma «via verde» para projectos que sejam considerados estratégicos para a cidade

O candidato do PS a presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, afirmou este sábado que, se vencer as eleições, adoptará «regras claras» para permitir a resolução dos principais processos urbanísticos da cidade em menos de um ano, noticia a Lusa.

As declarações de António Costa foram proferidas no final de uma visita à parte da Trienal de Arquitectura patente no pólo da Cordoaria, na qual esteve acompanhado pelo «número dois» da sua lista autárquica, o arquitecto Manuel Salgado.

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«Há vontade e capacidade do investimento privado para fazer bons projectos em Lisboa e há também boa arquitectura para que esses projectos se concretizem», declarou o candidato socialista a presidente da Câmara da capital.

António Costa considerou depois «urgente» resolver os impasses urbanísticos que «têm minado a credibilidade da Câmara, a confiança dos investidores e que têm paralisado a cidade».

Para resolver esta situação, Costa disse que a sua candidatura propõe um programa de simplificação administrativa na cidade - o Simplis - e a «adopção de uma «via verde» para projectos que sejam considerados «estratégicos para a cidade». Segundo a candidatura do PS, a «via verde» prevê que a Câmara dê respostas a projectos classificados como importantes «no prazo de um ano».

Manuel Salgado referiu a este propósito que «vários projectos urbanísticos estão parados na autarquia há mais de três anos». «O projecto da zona do Braço de Prata está parado há cinco anos» e o do arquitecto Norman Foster para a zona da Boavista «há mais de quatro anos», declarou o arquitecto, já depois de António Costa ter aludido aos custos inerentes à paralisia urbanística.

«Projectos anos e anos parados encarecem o preço do metro quadrado, favorecem a especulação e impedem a revitalização da cidade», sustentou o ex-ministro de Estado e da Administração Interna.

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