O candidato socialista a presidente da Câmara de Lisboa lamentou esta segunda-feira o «elevado» número de atropelamentos e defendeu medidas que reforcem a segurança nas passadeiras e uma alteração dos tempos dos semáforos em benefício dos peões, escreve a agência Lusa.
Dos 101 atropelamentos registados na cidade de Lisboa em 2006, António Costa diz que resultaram «11 mortes e cerca de 150 feridos com alguma gravidade».
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«Estes números mostram que Lisboa é insegura para o peão. Por isso, impõem-se medidas para reforçar a segurança de quem circula a pé na cidade», defendeu o ex-ministro de Estado e da Administração Interna.
O candidato do PS garantiu ainda que se vencer as eleições vai repor o «Dias sem carros» na capital e encerrar algumas artérias centrais ao trânsito aos fins-de-semana e feriados, noticia a agência Lusa.
As posições de António Costa foram assumidas no final de uma acção de campanha da sua candidatura na Avenida da Liberdade, em que pretendeu alertar para o facto de Lisboa ser actualmente uma das capitais europeias com pior qualidade do ar.
Perante este facto, o candidato do PS a presidente da Câmara de Lisboa disse que uma das medidas de carácter imediato «será a reposição do Dia sem Carros no próximo dia 22 de Setembro».
De acordo com o candidato do PS a presidente da Câmara de Lisboa, uma das suas principais medidas ao nível do ambiente e mobilidade na cidade passará por «estimular a utilização do transporte público».
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«É importante estender os corredores bus (só para transportes públicos) na cidade. Dos 54 novos corredores propostos pela Carris, só 19 estão em funcionamento, o que significa que há margem para os estender», advogou o ex-ministro de Estado e da Administração Interna.
Ainda em relação aos transportes públicos, António Costa disse que a sua equipa conta adoptar um conjunto de medidas em relação aos transportes escolares.
Tendo ao seu lado o dirigente socialista Marcos Perestrello, apontado como possível vereador do ambiente caso o PS ganhe as eleições, António Costa propôs também «uma nova disciplina para o estacionamento».
«Temos que diferenciar o tarifário do estacionamento, sendo mais caro no centro e mais barato na periferia. Temos também que diferenciar o tarifário do estacionamento entre residentes e não residentes na cidade de Lisboa», disse.
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